Carla Cruz e Claúdia Lopes

Desde 2020, Carla Cruz e Claúdia Lopes desenvolvem reflexões conjuntas com foco em questões como circularidade, marcas, fragmentos, sedimentações, naturais e construídas, paisagens transformadas e ficcionais, e temporalidades cruzadas, fins do mundo e outras prefigurações especulativas. Estas explorações são simultaneamente plásticas e conceituais. Num interesse mútuo em materiais moldáveis ​​e orgânicos e em territórios não urbanos, ideias relacionadas com o tempo e a nossa relação relativamente efêmera com este em comparação com objetos, lugares e paisagens. Entre 2021 e 2023 fizeram parte de um projeto exploratório nas minas de volfrâmio de Regoufe, desactivadas há quase 75 anos, que resultou em exposições (“Pedras”, no Mosteiro de Arouca e Museu das Trilobites; “Escombreiras” no Laboratório Ferreira da Silva, Porto) e publicações (“Medula” e “Escombreiras” i2ADS). Em 2021 realizaram a exposição individual “Sedimentos” na Casa-Museu Júlio Dinis, Ovar; em 2023 a exposição individual “Superfície” na Galeria Extéril, Porto e a exposição individual “Inerte” no Espaço UM em Guimarães; e em 2024 “do subterrâneo” exposição na Galeria Nuno Centeno, Porto e participam com a instalação “Superfície” na Bienal de Trás-os-Montes em Macedo de Cavaleiros. O trabalho conjunto de Carla Cruz e Cláudia Lopes faz parte da Coleção Municipal de Arte Contemporânea do Porto.